domingo, abril 25, 2010

25 de Abril- Dia da Liberdade

Foi em 1974...



Hoje, para festejar o 25 de Abril recordo a Vieira da Silva





... recordo uma música do Zeca



... recordo um livro que li quando era adolescente e que me fez que pensar...



A vida da fábrica, o ar pesado de fumaça, a vida cinza... O homem é o retrato da violência do meio. Trabalha, contrai matrimônio, tem filhos, enterra muitos, bebe, é espancado, espanca e morre. Quando o serralheiro Mikhail Vlassov falece, restam a mãe viúva e o filho. Uma relação quase desconhecida: falavam pouco e quase não se viam. Um dia após o jantar, a mãe pergunta o que o filho lê e surge o primeiro vínculo entre os dois no segredo compartilhado: “Leio livros proibidos. Os livros são proibidos porque dizem a verdade sobre a nossa vida de operários... São impressos às escondidas e, se os encontram aqui, metem-me na prisão, porque eu quero saber a verdade.”

2 comentários:

João Paulo Proença disse...

Júlia:

Gostei muito do teu post! adorei

Por acaso tenho "a mãe" na minha lista de compras... Eu acho que o tenho por aqui mas já andei às voltas e não o descobri.
É que há 2 ou 3 meses vi a peça no teatro de Almada

bjs

João

júlia martins disse...

joão,obrigada pelas tuas palavras. "A mãe" foi um livro que me marcou, nunca mais o reli, mas gostava... o meu post plasmam referências que me construíram, que ajudaram a ser quem sou.