Foi em 1974...
Hoje, para festejar o 25 de Abril recordo a Vieira da Silva
... recordo uma música do Zeca
... recordo um livro que li quando era adolescente e que me fez que pensar...
A vida da fábrica, o ar pesado de fumaça, a vida cinza... O homem é o retrato da violência do meio. Trabalha, contrai matrimônio, tem filhos, enterra muitos, bebe, é espancado, espanca e morre. Quando o serralheiro Mikhail Vlassov falece, restam a mãe viúva e o filho. Uma relação quase desconhecida: falavam pouco e quase não se viam. Um dia após o jantar, a mãe pergunta o que o filho lê e surge o primeiro vínculo entre os dois no segredo compartilhado: “Leio livros proibidos. Os livros são proibidos porque dizem a verdade sobre a nossa vida de operários... São impressos às escondidas e, se os encontram aqui, metem-me na prisão, porque eu quero saber a verdade.”
2 comentários:
Júlia:
Gostei muito do teu post! adorei
Por acaso tenho "a mãe" na minha lista de compras... Eu acho que o tenho por aqui mas já andei às voltas e não o descobri.
É que há 2 ou 3 meses vi a peça no teatro de Almada
bjs
João
joão,obrigada pelas tuas palavras. "A mãe" foi um livro que me marcou, nunca mais o reli, mas gostava... o meu post plasmam referências que me construíram, que ajudaram a ser quem sou.
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