A história parece simples! Framboise regressa à cidade onde nasceu, na província francesa, e aí abre um, mais propriamente uma crêperie, que rapidamente se torna famoso, graças às receitas de um velho caderno que pertencera à sua mãe.
“ Baptizei o lugar de Crêpe Framboise, segundo a especialidade da casa –uma panqueca doce com calda de framboesa e o meu licor caseiro(…)”
Essa espécie de diário contém estranhos apontamentos:
“ Uma linguagem de sílabas invertidas, de palavras invertidas, de prefixos e sufixos sem sentido. Inoreuqin racilpxeini ….”
… cuja decifração lançará uma nova luz sobre os dramáticos acontecimentos que marcaram a infância da protagonista nos dias já longínquos da ocupação nazi.
O que me encanta são as descrições dos sabores e sentimentos da sua infância:
“Com o meu canivete, cortei as duas metades da laranja aos bocadinhos. O aroma do líquido amargo e evocativo enchia-me as narinas….”
À medida que as páginas vão sendo lidas… sabemos que Framboise terá de enfrentar a difícil verdade…
Aconselho a leitura!
Boas férias e Boas Leituras…
2 comentários:
Olá, Júlia,
Um bom regresso ao trabalho!Continuo a dar uma espreitadela ao teu blogue. Vale sempre a pena!
Joan Harris é uma das minhas escritoras favoritas. Já "Chocolate" descrevia sabores e odores de uma forma tão viva e intensa que quase se sentiam.A habilidade desta escritora reside, exactamente, na ligação desses gostos/cheiros às personagens ricas de sentimentos e sentidos que povoam os seus romances.
Faz lembrar" Como Água para Chocolate" de Laura Esquivel, um livro impregnado de aromas e sabores que tornam a leitura bastante apetecível.
Glória
OLá glória,
obrigada pelas tuas palavras tão saborosas..
Volta sempre ao ninho.
andorina
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